Ruídos presos sob o galo

encerram a pedra quando quebra qualquer medo

A corda bêbada na cobra de veneno
________é o piano em tanto pranto no casulo

Nesta dupla borboleta em artifício
________quando o cabo de pupunha é guarda-chuva

Põe-se a vida na mordida
Cada teco em cada dia
Sangra o copo-cicatriz

Pula o tigre e corta luz
É sentido à flor do ninho
Tempestade em colibri

… e o poema
nasce por um triz.

RQ 20

**

Sob o texto

Poema publicado na RevistaRia XVI, edição de poesia às penas.

Enrique de Santiago (2017)

Deixe um comentário